100 mil mulheres na Marcha das Margaridas


capital federal receberá pela quarta vez a Marcha das Margaridas. Neste ano, a expectativa é de que 100 mil mulheres trabalhadoras do campo participem da ação que luta por desenvolvimento sustentável com justiça, autonomia, igualdade e liberdade. A Marcha será de 16 e 17 de agosto, no Parque da Cidade.

A programação para a Marcha das Margaridas é extensa. A agenda começa ainda no dia 11 de agosto, com sessão solene de lançamento da Marcha, às 10h, no auditório da Câmara Legislativa do DF, uma iniciativa da deputada distrital Rejane Pitanga (PT). No dia 16, haverá inauguração da Mostra Nacional de Produção das Margaridas; painéis de debate; lançamento da campanha contra agrotóxicos e lançamento do PL de iniciativa popular. No mesmo dia, as trabalhadoras rurais descerão em passeata pela Esplanada dos Ministérios até o Congresso Nacional, onde realizarão ato. Já no dia 17, haverá ato de encerramento com o anpuncio das respostas dos ítens da pauta de reivindicação da Marcha, com a presença da presidente Dilma Rousseff. A solenidade será às 15h, no Pavilhão de Exposição do Parque da Cidade.

Com 150 pontos de reivindicação, a pauta da quarta edição da Marcha das Margaridas traz sete eixos principais: biodiversidade e democratização dos recursos naturais – bens comuns; terra, água e agroecologia; soberania e segurança alimentar nutricional; autonomia econômica, trabalho, emprego e renda; saúde pública e direitos reprodutivos; educação não sexista, sexualidade e violência; democracia, poder e participação política. A pauta foi entregue ao governo federal em solenidade no dia 13 de julho.

A mobilização, que conta com a CUT na organização, foi fundamental para uma série de conquistas, como a criação do Programa Nacional de Documentação da Mulher Trabalhadora Rural.

Histórico

Desde 2000, a cada três anos é realizada a Marcha das Margaridas. A atividade sempre acontece em agosto, pois neste mesmo mês, há 28 anos, Margarida Alves foi assassinada brutalmente por um matador de aluguel com uma escopeta calibre 12.

Filha mais nova de uma família de nove irmãos, Margarida Alves sempre esteve à frente da luta pelos direitos básicos dos trabalhadores rurais de Alagoa Grande, Paraíba. Em 1973, durante a ditadura militar, Margarida foi a primeira mulher eleita presidente do Sindicato dos Trabalhadores Rurais do estado. Ela foi responsável por mais de cem ações trabalhistas na justiça do trabalho local e, por sua atuação ir na contramão dos interesses do proprietário da maior usina de açúcar local (Usina Tanques) e de alguns senhores de engenho e fazendeiros, caiu em uma emboscada. O acusado do crime era genro do proprietário da Usina Tanques.

 

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