Servidores da Terracap retomam a greve


Sem uma decisão sobre a reivindicação da categoria, os servidores da Terracap (Companhia Imobiliária de Brasília) retomam a greve a partir de hoje. O movimento foi deflagrado no último dia 6 e suspenso dia 8, com a expectativa de resposta positiva do Conselho de Administração da Companhia Imobiliária de Brasília (Conad/Terracap) sobre a pauta dos servidores.

Entretanto, o subsecretário de governo, Gustavo Ponce de Lion, pediu vista do processo que remetia à pauta de reivindicação dos trabalhadores da Terracap, impossibilitando uma posição do Conselho sobre o tema. O Conad/Terracap só voltará a se reunir em dois meses. “Se não tiver outra alternativa, ficaremos em greve todo esse tempo”, afirma o dirigente sindical do Sindser e da CUT-DF, Cícero Rola.

A reivindicação dos trabalhadores pede a elevação de todas as carreiras em 12 níveis e a mudança da estrutura da tabela salarial da categoria de 32 para 25 anos. Isso porque o antigo presidente da Terracap, Plínio Casteli, arbitrariamente, criou uma tabela salarial separada para os advogados da Companhia concedendo reajuste salarial de mais de 100% (o piso saiu de R$ 6.060 para R$ 13.000), o que corresponde ao avanço de 22 níveis dentro da tabela. Além disso, o fim da tabela caiu de 32 para 25 anos.

Obras paradas

A greve dos servidores da Terracap emperra uma série de ações positivas para o Distrito Federal. Por ser responsável pelo repasse de recursos para projetos do governo, a Terracap é responsável pela construção do Estádio Nacional Mané Garrincha (que receberá os jogos da Copa), construção de ciclovias, pavimentações e outras ações conveniadas com empresas como a Caesb e a CEB.

Além disso, a construção nos lotes vendidos pela Terracap só poderão ser realizadas após demarcação. Só neste ano, 94 lotes foram vendidos.

Um dos principais problemas tem foco na Estrutural. Por um decreto do GDF, feito em dezembro do ano passado, a área deverá ser registrada: o que é função da Terracap. “Se o projeto não for registrado, não adianta o governo prometer lote. Sem o registro, o morador não tem a escritura do terreno”, explica o servidor Mauro Lúcio, da área de Registro de Imóveis da Terracap. Sem o registro, o governo também freará o investimento em obras para melhorar a estrutura do local. O decreto feito pelo governo tem prazo de 180 dias.

 

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